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Embora o programa de exportação de milho brasileiro esteja levemente atrasado, o Brasil é a única opção de abastecimento a partir de fevereiro do mercado mundial. A afirmação é do analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica, Luiz Carlos Pacheco.
De acordo com o especialista, essa demanda deverá estar ainda mais ativa pelo cereal brasileiro em função das quebras nas produções da Europa e da China. Também foram registradas quedas acentuadas em outros dois grandes fornecedores mundiais: a Argentina e a Ucrânia – sendo que esse último sofreu tanto com a quebra de produção como com os problemas da cadeia logística por conta da guerra com a Rússia, resultando em embarques menores.
Segundo Luiz Pacheco, todos os relatórios recebidos dos Estados Unidos nesta semana falam da “forte concorrência do milho brasileiro”, motivo pelo qual as cotações de Chicago devem cair. No entanto, o analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica entende que os prêmios no Brasil “devem subir durante o próximo mês de janeiro e, com eles, os preços domésticos do milho, que começará a ser disputado pelas indústrias e pelas Tradings”.
FUNDOS APOSTAM NA QUEDA DO MILHO
O relatório CoT semanal da CFTC mostrou que os Fundos fecharam 12,2 mil contratos líquidos comprados para um total de 13,3 mil contratos a menos na semana de 20/12. Isso deixou o grupo com 113.815 contratos líquidos de compra, o mais fraco líquido longo desde setembro de 2020. Os hedgers comerciais de milho estavam fechando hedges, com 8k a menos de longos e 33k a menos de curtos para 24.615 contratos de venda liquida a menos. Em 20/12, a venda líquida comercial era de 343.155 contratos.
Fonte: Por: AGROLINK –Leonardo Gottems