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À popularmente e infeliz “haja moralidade ou comamos todos”, que se atribui a vários autores e ninguém sabe quem exatamente criou, prefiro, “haja moralidade e comamos todos”, do notável jurista Walter Ceneviva, em uma das suas brilhantes crônicas.
Em vez de deixar correr soltos os verdadeiros absurdos cometidos na internet, que podem envolver a todos e fazer um número ainda maior de vítimas, é preciso, o mais rápido possível, botar um mínimo de ordem nisso.
Recentemente por aqui se falou do uso criminoso de imagens e montagens de falas de pessoas conhecidas, como Silvio Santos, Fausto Silva e o próprio dr. Drauzio Varella, “receitando” remédios contra artrose, diabete, doenças do estômago, pressão arterial e outras de igual risco.
Agora, o que se vê em redes sociais, com a chancela de “conteúdo patrocinado”, é a imagem de comunicadores como Reinaldo Gottino e William Bonner, também entre vários, aconselhando um qualquer mais desavisado a entrar num suposto serviço da Caixa, para “sacar valores esquecidos em contas bancárias”. E, claro, bastam o CPF ou CNPJ e… o pagamento de uma taxa.
Trechos de noticiários e informações prestadas por estes e outros jornalistas em seus programas ou telejornais são extraídos e anexados ao golpe. Uma senhora, num desses dias, procurou o Gottino, dizendo-se chateada porque “foi enganada por ele”. Como explicar?
Curioso é que, porque alguém um dia entendeu assim, resolveram proibir a propaganda infantil na televisão, mesmo permitindo correr solta em outros lugares.
Agora, no mundo de ninguém da internet, tudo pode, até a prática do crime a céu aberto. No mínimo, por parte de quem permite e do que hospeda a veiculação, existem conivência e parceiragem no banditismo, concorda? Ou não?
Fonte:R7