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Bolsonaro diz que seu partido vai contratar empresa para fazer auditoria nas eleições

Em live transmitida de João Pessoa (PB) nesta quinta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro. Ele disse que combinou com seu partido a contratação de uma empresa para fazer uma auditoria nas eleições. Segundo o presidente, a organização a ser contratada vai pedir informações ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Estive com o presidente do PL há poucos dias e nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições. A empresa vai pedir ao TSE algumas informações. O que pode acontecer? Essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, pode chegar à conclusão que, dada a documentação que se tem na mão, dado ao que já foi feito, ela pode falar que não foi auditável. Olha a que ponto vamos chegar”, afirmou Bolsonaro.

Ainda na transmissão, Bolsonaro afirmou que “a lei permite a auditoria por parte dos partidos”.

“Devemos dar satisfação, está garantido por lei o partido contratar uma empresa para fazer auditoria. É o momento para o TSE mostrar para o mundo que nós temos o sistema mais confiável do mundo”, declarou Bolsonaro.

O TSE respondeu à CNN que a fiscalização das eleições está prevista na lei n° 9.504 de 30 de setembro de 1997, conhecida como Lei das Eleições. De acordo com a legislação, “os partidos concorrentes ao pleito poderão constituir sistema próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados contratando, inclusive, empresas de auditoria de sistemas, que, credenciadas junto à Justiça Eleitoral, receberão, previamente, os programas de computador e os mesmos dados alimentadores do sistema oficial de apuração e totalização.”

A assessoria de imprensa do PL disse que, por enquanto, “não tem informações sobre o assunto”.

Urnas nunca tiveram comprovação de fraude

Desde que as urnas eletrônicas foram implementadas – parcialmente em 1996 e 1998, e integralmente a partir de 2000 – nunca houve comprovação de fraude nas eleições brasileiras, mesmo quando os resultados foram contestados.

A segurança da votação é constatada pelo TSE, pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) e por estudos independentes.

Em outubro, o TCU (Tribunal de Contas da União) emitiu um relatório técnico reforçando que as urnas são seguras e auditáveis, e que a impressão do voto traria riscos e exigiria recursos que não estão disponíveis atualmente na Justiça Eleitoral.

Fonte: Foto: Reprodução/TV, Redação O Sul 

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