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Buscas a piloto de monomotor que caiu no Guaíba são retomadas nesta quarta-feira

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBM-RS) retoma, no começo da manhã desta quarta-feira (5), as buscas ao piloto de um monomotor que caiu no Guaíba, em Porto Alegre, no final da tarde de segunda-feira. Até agora já foram recuperados na água destroços que incluem um dos dois assentos, motor e partes da fuselagem, além de um par de botas.

Dados de monitoramento apontam que o avião modelo Wega 180 decolou de uma pista privada em Eldorado do Sul às 17h45min e perdeu contato com a torre de controle do aeroporto Salgado Filho seis minutos depois, próximo ao bairro Ponta Grossa, Zona Sul da capital gaúcha.

No comando estava o empresário Luiz Cláudio Albert Petry, 43 anos, dono da aeronave. Tudo indica que ele pretendia pousar no aeroclube do bairro Belém Novo, na mesma região.

Com a participação de mais de 20 profissionais, a procura pelo empresário abrange varreduras terrestres, aéreas e, principalmente, aquáticas – dificultadas por aspectos como correnteza, turbidez e profundidade do Guaíba na área de buscas (que varia de 4 a 10 metros). Os trabalhos foram interrompidos ao anoitecer desta terça-feira (4).

Além dos bombeiros, atuam na missão pilotos da Brigada Militar (BM) e Força Aérea Brasileira (FAB), além de agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul e Defesa Civil municipal. Embora as buscas prossigam, já se admite como pouco provável que Petry seja encontrado com vida.

Investigação

De acordo com informações extraoficiais, a aeronave estava em situação regular e no momento do voo a visibilidade era favorável, sem neblina. O piloto, por sua vez, era experiente e havia adquirido o monomotor neste ano, em parceria com um sócio.

Cogita-se a hipótese de pane mecânica, mas a causa do acidente só poderá ser definida após investigação pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB).

O piloto

Conforme um amigo que acompanha as buscas, Luiz Cláudio Albert Petry possui brevê há mais de 20 anos, costuma pilotar tanto por motivos de trabalho quanto de lazer e possui inclusive um curso de pouso em água. O empresário é casado, tem dois filhos menores de idade e é proprietário de uma firma especializada em injeção de plásticos.

Em entrevista a uma emissora de TV da capital gaúcha, essa mesma fonte detalhou que o voo que resultou em acidente nesta segunda-feira era de passeio. Também relatou que Petry recentemente conduzira o pequeno avião até um hangar em Montenegro (Vale do Caí), em uma viagem sem quaisquer problemas na ida ou na volta.

(Marcello Campos)

Fonte: Foto: Arquivo pessoal/Facebook, Redação O Sul

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