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Calendário indefinido vira obstáculo para D’Alessandro completar 500 jogos no Inter

Caso não houvesse a pandemia de Covid-19, a marca já poderia ter sido até superada. Com 484 jogos pelo Inter, D’Alessandro possivelmente já teria alcançado os 500 jogos pelo Inter na metade de junho. No entanto, a interrupção do futebol em razão da pandemia de Covid-19 causou indefinição, especialmente pela incerteza com a carreira do ídolo colorado, de 39 anos de idade.

A aposentadoria é tema recorrente há algum tempo e há pelo menos duas temporadas que a renovação é discutida apenas em dezembro. Na sexta-feira, quando concedeu entrevista coletiva, voltou a falar sobre aquele que pode ser o último ano da carreira como jogador – o atual contrato com o Inter vai até o fim de 2020.

O meia esperava atuar mais vezes. No entanto, a situação atípica colocou o retorno em dúvida. Sem jogos desde março, quando Gauchão e Libertadores foram interrompidos, não há prazo para o retorno do futebol no Estado, no país e no continente. Até mesmo o estadual, cuja perspectiva de retomada no mês que vem crescia, agora voltou ao cenário incerto, em razão das novas restrições em Porto Alegre e no RS.

Na sexta-feira, o jogador admitiu que pensa em aposentadoria. Declarou que, durante a paralisação, enquanto estava mais tempo em casa, o pensamento era mais recorrente: “Muitas vezes fiquei abatido, apareceu uma lágrima, porque não sei o que vai acontecer. É meu último ano, e precisamos ver o que vai acontecer. Sinceramente, eu não sei”, afirmou o camisa 10, com a voz embargada.

D’Alessandro citou conversas sobre uma possível renovação, mas disse que nada será tratado antes da hora, especialmente por se tratar de uma temporada atípica. “Não irei apressar, não tem a ver com a minha vontade de querer ficar ou não. Tem a ver com o tempo, a minha mentalidade e meu respeito perante ao clube”, comentou.

D’Alessandro chegou ao Inter em 2008. Desde então, marcou 94 gols com a camisa colorada e conquistou títulos importantes, como a Libertadores de 2010, a Sul-Americana de 2008 e a Recopas de 2011, além de taças do Gauchão. Apesar de tanta história, ele considerou justamente a chegada ao Inter como dos momentos mais especiais: “Quando assinei contrato, tinha muita esperança e vontade de mostrar meu trabalho”, relembrou. “Hoje, 12 anos depois, tenho muita história para contar.”

 

Fonte: Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP, Correio do Povo

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