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Caso de varíola do macaco no RJ é o primeiro do Brasil de alguém que não viajou para fora

O caso mais recente de varíola do macaco confirmado no Brasil, de um jovem de 25 anos, morador de Maricá (RJ), também é o primeiro em alguém que não tem histórico de viagem internacional.

Segundo informações da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgadas no domingo (19), o homem afirmou que teve contato recente com estrangeiros.

Este é o oitavo diagnóstico positivo da doença – o primeiro foi no dia 9 de junho, em São Paulo.

Não se trata ainda de transmissão local da doença, na avaliação da virologista da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e assessora da OMS (Organização Mundial da Saúde) Clarissa Damaso.

“O caso é autóctone no sentido de que a infecção ocorreu no país, mas não é transmissão contínua ou local, pois não se estabeleceu uma cadeia de transmissão ainda. Se ele passar para outra pessoa, aí sim podemos dizer que começou uma transmissão secundária.”

Há outros quatro pacientes em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Todos eles haviam retornado recentemente da Europa, onde alguns países vivem um surto de varíola do macaco.

Espanha e Portugal foram os destinos visitados pela maioria dos brasileiros que retornaram com varíola do macaco.

Esses dois países estão no segundo e no quarto lugar, respectivamente, da lista dos que mais tiveram diagnósticos da doença até o momento. A Inglaterra aparece em primeiro lugar.

No mundo todo, já há quase 3.700 pessoas infectadas, segundo monitoramento em tempo real da iniciativa Global.health, organizada por pesquisadores de universidades como Harvard e Oxford.

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul 

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