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Dia de retorno às aulas em parte da rede privada do RS

A segunda-feira, 14, marcou o retorno às aulas em parte da rede privada no Estado. Conforme levantamento do Sindicato do Ensino Privado (SINEPE/RS), realizado junto a 109 instituições, nas regiões como Planalto, Serra, Vale do Taquari, Vale do Sinos e Noroeste as escolas voltaram a receber alunos. Outra parte delas reinicia as atividades escolares no dia 21 de fevereiro, junto com a rede pública estadual. Em Porto Alegre, escolas como as da rede Dohms, o Colégio Anchieta, e o Colégio Concórdia, por exemplo, optaram pela retomada no dia 14.

“É um dia especial porque as famílias ficaram no descanso das férias sem saber, com certeza, se esse pico da pandemia permitiria o retorno das aulas presenciais”, celebra o diretor do Colégio Concórdia, Gerardo Sammarco. Ele comemora também não ter recebido nenhuma notificação por parte dos pais, estimando assim o retorno dos 600 alunos matriculados entre os turnos manhã e tarde.

Há opção de estudos domiciliares somente para alunos com Covid-19 ou atestado médico, sendo o restante totalmente presencial nos colégios. Segundo dados do Censo da Educação Básica, a rede privada gaúcha conta com 425 mil alunos, 628 escolas de Ensino Fundamental e Médio, 27 mil professores e aproximadamente 33 mil funcionários.

Medidas de proteção

Medidas como uso de máscara, em crianças a partir dos três anos de idade, higienização frequente dos ambientes, manutenção de ventilação nas salas e evitar aglomerações nos intervalos seguem valendo nas unidades de ensino. No final do ano passado, o governo do Estado publicou portaria retirando a obrigatoriedade do distanciamento mínimo de um metro entre os alunos.

“Temos alguns protocolos maiores que do estado e município, que fizeram alguns afrouxamentos no final do ano passado”, afirma Sammarco, que explica que o distanciamento mínimo foi mantido, bem como quatro horários de entrada e de intervalos intercalados por turno para evitar aglomeração e o uso de máscaras PPF-2 por todos os 105 funcionários do Concórdia. “Mantivemos todos os protocolos que era eram adotados na fase mais dura da pandemia”, diz.

O diretor acredita que com a vacinação e o controle da pandemia as escolas estejam preparadas para o ensino presencial. Sammarco o vê como fundamental para a saúde mental, para a sociabilidade e para o engajamento de crianças e adolescentes no processo pedagógico.

Fonte: Foto: Alina Souza, Felipe Nabinger, Correio do Povo

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