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Em nova operação no Litoral Norte gaúcho, fiscais apreendem quase 1 tonelada de alimentos impróprios ao consumo humano

Em nova ofensiva de fiscalização no Litoral Norte gaúcho, agentes do programa “Segurança Alimentar RS” apreenderam e inutilizaram nesta terça-feira (10) quase 1 tonelada de alimentos impróprios para o consumo humano. Os produtos estavam em mercados nas praias de Curumim e Arroio Teixeira, sob jurisdição do município de Capão da Canoa.

Todos os estabelecimentos percorridos pelos agentes acabaram autuados. Em dois desses locais, as respectivas padarias foram interditadas por apresentar condições de higiene incompatíveis com os padrões mínimos exigidos pela legislação. Outro problema constatado (em dois locais) foi a venda de álcool em concentração 92,8%, que é proibida.

De acordo com o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, as irregularidades encontradas foram, basicamente, as mesmas de sempre: falta da indicação de procedência, validade vencida, armazenamento inadequado, temperatura insuficiente para conservação adequada e até produtos já estragados.

A fiscalização contou com a presença da promotora de Justiça de Capão da Canoa, Luziharin Carolina Tramontina, e do titular da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre Mauro Rockenbach. Também participaram servidores do Gaeco de Segurança Alimentar, Vigilância Sanitária Municipal, Delegacia de Polícia de Proteção ao Consumidor (Decon), Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) e Secretarias Estaduais da Saúde e da Agricultura.

Torres

Na segunda-feira (9), seis de sete estabelecimentos de Torres (próximo à divisa com Santa Cataria) foram autuados pelo mesmo tipo de irregularidade sanitária – um dos endereços comerciais foi interditado por falta de condições mínimas de higiene.

Na lista estão cinco quiosques à beira-mar e dois mercados. O total de alimentos recolhidos foi de aproximadamente 600 quilos, incluindo frutos-do-mar como camarão e siri, itens bastante apreciados pelos turistas – e também temidos pelos riscos de intoxicação quando estragados.

Conforme o coordenador do Gaeco de Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, por mais que alimentos ainda estejam sendo apreendidos e inutilizados, de um modo geral os estabelecimentos da cidade (um dos principais destinos de veraneio) apresentaram uma melhora nas condições sanitárias:

“O trabalho da fiscalização tem por objetivo conscientizar os comerciantes de mercados, restaurantes e quiosques para que garantam a segurança alimentos dos consumidores. Esse trabalho realizado em Torres apontou uma melhora na comparação com anos anteriores, um sinal de que os esforços dos agentes do programa estão sendo assimilados e colocados em prática”.

Fonte: (Marcello Campos), Foto: Divulgação/MP-RS, Redação O Sul

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