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Explosão de artefatos mata ao menos três pessoas em Guaporé, na Serra Gaúcha

Ao menos três pessoas morreram e várias ficaram feridas nesta quinta-feira (8), durante a destruição de artefatos explosivos em Guaporé, na Serra Gaúcha. O material foi aprendido na Operação Explosive, da PC (Polícia Civil), com apoio do Exército Brasileiro. Segundo informações do Corpo de Bombeiros local, o incidente aconteceu em uma pedreira em Linha Três de Maio/Britola, no interior de Guaporé – e ocorreu, segundo a PC, após o encerramento da operação.

Dois mortos eram militares do Exército e o terceiro um funcionário da pedreira. Cinco militares teriam ficado feridos. As identidades das vítimas não foram divulgadas.

Segundo o Comando Militar do Sul, um Inquérito Policial Militar foi instaurado para tentar esclarecer o ocorrido. (Confira a nota completa abaixo) .

Nota Comando Militar do Sul

“O Comando Militar do Sul (CMS) lamenta informar que, na tarde de hoje, durante uma operação destinada a destruição de explosivos apreendidos, ocorreu um acidente, em uma pedreira situada no município de Guaporé – RS, que resultou no falecimento de dois militares do Exército Brasileiro. Os militares integravam uma equipe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 3ª Região Militar que atuava em apoio à Polícia Civil. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado militar esclarecer o ocorrido “.

Operação da PC

Os artefatos explosivos, mantidos em locais irregulares na região de Guaporé, foram apreendidos pela Polícia Civil durante a Operação Explosive, com apoio do Exército, na manhã desta quinta-feira (8).

Além de averiguar crimes relacionados à posse/porte irregular do material – que é de uso restrito e controlado pelo Exército –, a investida combateu delitos contra a fauna e de poluição ambiental. Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade.

Ao longo de seis meses de investigação, ficou comprovado que uma empresa da região que atua no ramo de terraplanagem adquiria artefatos explosivos em quantidade maior do que a necessária para a obra.

Os explosivos comprados em excesso eram guardados e utilizados mais tarde em outros projetos de forma irregular. A Polícia averiguou ainda que a quantidade sobressalente era armazenada de forma irregular em diferentes locais ligados à empresa.

Fonte: Jornal O Sul

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