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Frente de esquerda quer ampliar articulação para disputa de Porto Alegre

Com o objetivo de ampliar a articulação para compor uma frente política de esquerda para as disputas eleitorais do ano que vem, deverão ser intensificadas, no início de 2020, reuniões entre as siglas envolvidas. A afirmação foi da ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), nesta sexta-feira, que relembrou que agora os encontros eram “bilaterais”. “Temos conversado entre PSol e PCdoB. Entre PCdoB e PT. Entre PT e PSol. Chegou a hora de sentarmos juntos para definirmos a metodologia desta composição. Cada partido tem sua identidade e seus nomes preferidos. Todos queremos a unidade. Nossa responsabilidade é apontarmos a forma como esta unidade vai se materializar”, definiu.

Manuela esteve reunida com o também ex-deputado Pedro Ruas (PSol), em um café no Centro da Capital, onde discutiram a necessidade de iniciarem as conversações conjuntas, entre as duas siglas e o Partido dos Trabalhadores (PT), que também indica o desejo de formar uma composição para enfrentar o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) nas eleições e fazer oposição às forças conservadoras no Estado e no país.

Aos 38 anos de idade e afastada de mandatos políticos há cerca de um ano, Manuela diz estar “muito honrada” pelas menções de seu nome e do potencial desempenho nas urnas para ser prefeita da Capital. “Temos urgência em recuperar Porto Alegre. É uma grande responsabilidade dar este sinal para o país, de que é possível recuperar o caráter democrático, a imagem de uma cidade de participação popular e de respeito às diferenças, uma cidade livre de preconceitos, que valoriza as pessoas em todos os espaços, desde os centros até as periferias”, argumentou.

Para Ruas, é preciso perceber o momento histórico. “(Leonel) Brizola dizia que é preciso entender os desdobramentos da história. Vemos o Partidos dos Trabalhadores como um aliado muito importante neste momento. Temos adversários em comum, políticas e determinações eleitorais semelhantes. Fazermos um programa conjunto é relativamente fácil. O que precisamos é estabelecer o método sobre como pactuar esta aliança. Somente faremos isso conversando todos juntos”, defende Pedro Ruas.

Fonte: Correio do Povo

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