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“Fui denunciado por ser o presidente no ano do rebaixamento”, diz Piffero, Ex-mandatário do Inter conversou com o colunista Hiltor Mombach

Na coluna de ontem, tratei das manifestações discrepantes da Auditoria Saweryn & Associados, Auditores Independentes e do Ministério Público sobre as contas da gestão de Vitorio Piffero (2015/2016). A Saweryn & Associados apontou que “em nossa opinião, exceto pelos efeitos e limitações do assunto descrito na seção a seguir intitulada “base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas se apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes…”

Escrevi que “o Ministério Público denunciou o ex-presidente e mais 13 pessoas por suspeitas de desvios. Segundo o Ministério Público, as investigações apontaram desvios superiores a R$ 13 milhões. Além do ex-presidente, foram denunciados outros três ex-dirigentes da gestão: Pedro Affatato (ex-vice de Finanças), Emídio Ferreira (ex-vice de Patrimônio) e Carlos Pellegrini, (ex-vice de Futebol).” Recebo telefonema de Vitorio Piffero. “Não é verdade que sou suspeito de desvio. Nunca fui. Reviraram minha vida e nada encontraram. Fui denunciado por ser presidente no ano do rebaixamento. Não há nenhum desvio, nenhum indício de nada” afirma o ex-presidente.

Na semana passada, o filho de Vitorio, Franco Piffero, usou as redes sociais para um desabafo. O texto na íntegra pode ser encontrado no meu blog. Trecho: “É engraçado estar do lado de cá, conhecendo a verdade do meu pai e vendo a teatralidade da obra se desenrolando conforme os procuradores explicam como o seu incansável trabalho foi extremamente minucioso durante meses e anos de investigação para culminar em um pomposo “contra Vitorio Piffero não temos nada, mas ele tinha que saber”. Claro que eles usam palavras como “coautor” e “corresponsável” para maquiar a denúncia para aqueles que não entendem (e nem precisam entender) a linguagem de advogados e acabam entendendo as coisas por contexto” escreve Franco. Vitorio Piffero reafirma: “Tudo o que eles têm contra mim é isto, eu estava lá e tinha que saber. Mais nada”.

Piffero sempre sustentou estar sendo perseguido politicamente pela queda inédita do Inter para a Segunda Divisão. Ele desmente um boato de que estaria pensando em se mudar para o Rio de Janeiro: “Não é verdade. Estou com a consciência tranquila. Fomos rebaixados e eu sou o maior culpado”.

 

Fonte: Foto: Guilherme Testa / CP Memória, Hiltor Mombach

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