
Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), em Ivoti, denunciou uma mulher de 33 anos por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. A denúncia foi apresentada em 2 de agosto e aceita pela Justiça no dia 8. Em 12 de agosto, a acusada foi citada para apresentar resposta no prazo legal de dez dias. Atendimentos sem formação acadêmica De acordo com o inquérito policial, a mulher atuava como psicóloga sem formação na área e sem registro profissional no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Entre 2023 e maio de 2025, ela ofereceu atendimentos clínicos em Porto Alegre, Canoas e Guaíba.
Durante esse período, realizou diagnósticos, orientações e encaminhamentos a pacientes, incluindo crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Uso ilegal de registro profissional Além de exercer a profissão de forma irregular, a denunciada utilizou indevidamente o número de registro de uma psicóloga regularmente inscrita no CRP. Ela chegou a confeccionar carimbos com dados falsos e divulgava sua imagem como profissional da Psicologia em redes sociais e eventos. Os documentos emitidos por ela induziam famílias e instituições a acreditar que possuía habilitação legal para atender pacientes. Riscos para famílias e crianças atendidas A promotora de Justiça Marcéli da Silva Serafim Preis alertou para os riscos da atuação ilegal: A denunciada, com sua conduta, atingiu número considerável de famílias vulneráveis, em busca de encaminhamentos para tratamento de transtornos do neurodesenvolvimento como TEA e TDAH, de modo a provocar danos irreparáveis às crianças e aos adolescentes atendidos, a considerar o tempo de não intervenção adequada e o manejo desqualificado, além do dispêndio financeiro. Importância da fiscalização profissional Casos como este reforçam a importância de verificar a formação e o registro profissional de especialistas antes de iniciar qualquer acompanhamento clínico. O Conselho Regional de Psicologia mantém canais oficiais para consulta de profissionais habilitados, o que ajuda a evitar riscos à saúde mental de pacientes. Consequências legais A acusada agora responde na Justiça pelos crimes de exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. A pena para esse tipo de conduta pode incluir detenção, multa e outras sanções, conforme a gravidade dos fatos apurados.
Fonte:Tiele Oliveira Clic Camaquã