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Um homem de 36 anos, preso por suspeita de estuprar adolescentes e armazenar pornografia infantil no RS, fez ao menos 127 vítimas já identificada em cinco estados, segundo a Polícia Civil.
O caso segue em investigação e número pode aumentar. Segundo a delegacia, o homem, tratado como “maior predador sexual do estado”, se aproximaria das potenciais vítimas por redes sociais
“É um caso nunca visto pela polícia e pelos peritos por tamanha organização e materialidade de crimes. Na época dos crimes, todas as vítimas eram menores. Ele faz isso há pelo menos 16 anos”, afirma o delegado Valeriano Garcia Neto.
O homem, cujo nome não foi divulgado, foi preso em janeiro em Taquara, a cerca de 80 km de Porto Alegre, após a descoberta de um caso de armazenamento de pornografia infantil.
A prisão levou à apreensão de computadores utilizados pelo suspeito e perícias identificaram mais de 127 vítimas de estupro a partir de provas materiais. Parte dos crimes teria sido cometida pela internet, explica o delegado.
🔎 O estupro virtual ocorre por meio de plataformas digitais, como redes sociais, aplicativos de mensagens e chamadas de vídeo, quando a vítima é levada a trocar imagens e conteúdos íntimos por chantagem ou coerção.
As vítimas teriam entre 9 e 13 anos, vindas de ao menos cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Acre, Mato Grosso, informa a Polícia.
O número, no entanto, pode ser quase sete vezes maior. Foram apreendidas mais de 750 pastas com conteúdo pornográfico infantil catalogado pelo próprio suspeito, conforme a polícia.
Na terça-feira (29), mais um mandado de prisão preventiva foi cumprido contra o homem, desta vez após uma condenação por um estupro de uma menina com 13 anos, que seria colega do suspeito em aulas de muay thai.
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Prisão de suspeito de estuprar adolescentes e armazenar pornografia infantil — Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil diz que o suspeito criava perfis falsos nas redes sociais e se aproximava de meninas. A partir da amizade virtual, ele as induzia a enviar uma foto nua, apuraram os investigadores.
Depois de receber o arquivo, o homem pedia mais imagens. Em caso de negativa, ele ameaçava as meninas, relatou Valeriano.
O delegado pede que possíveis vítimas procurem a delegacia da cidade. A identidade das vítimas é preservada e o processo corre em sigilo.
Fonte:g1 RS e RBS TV