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Ministro das Relações Institucionais diz que o governo atuará para que a pauta do Congresso não estimule a violência política

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo federal atuará para que a pauta de votações do Congresso Nacional não estimule a “beligerância” e a “violência política”.

“O governo vai entrar em campo para que a pauta da Câmara não seja projetos que atiçam a beligerância, atiçam a violência política, projetos que se concentrem em desafios econômicos e sociais do nosso País”, afirmou Padilha após encontro entre ministros e líderes do governo no Congresso Nacional na segunda-feira (10), em Brasília.

“[O Congresso] deveria se concentrar na pauta econômica e social, com divergência, com projetos de autores da oposição, da base, isso independe, mas concentrar nesse tema para a gente reduzir esse grau de beligerância, de intolerância, que ficou explícito na semana passada, levou ao limite da agressão e impactou diretamente em uma deputada que é um símbolo muito importante para a democracia do País, que foi parar no hospital por conta desse clima”, disse Padilha em referência à deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP), hospitalizada após uma sessão tensa na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara que discutia uma medida sobre identificação de pontos de tortura durante o regime militar.

Outras iniciativas em pauta no Congresso, como o projeto de lei que proíbe a homologação de delações premiadas de pessoas presas, a proposta que equipara aborto a homicídio, elevando a pena para 20 anos, e um projeto que pode privatizar áreas de acesso às praias vêm causando alvoroço entre os parlamentares.

Padilha, que é o ministro da articulação política do governo Lula, pediu que, pelo menos até 17 de julho, quando o Congresso Nacional entrará em recesso e a pauta ficará estagnada por conta das eleições municipais, o Parlamento foque em pautas já em andamento, como o Programa Mover, que trata de mobilidade verde e inovação; o programa Acredita, de acesso a crédito para pessoas de baixa renda; e a regulamentação da reforma tributária, bem como outras pautas econômicas e sociais.

Fonte: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil, Redação O Sul 

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