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Mortes por coronavírus chegam a 54 na China

Treze pessoas morreram devido ao coronavírus da China na província de Hubei, elevando o balanço a 54 mortos e 323 novos casos de infecções confirmados, anunciaram as autoridades neste domingo. Os dados mais recentes de Hubei, epicentro do contágio, elevam a 1.610 o número total de casos de infecção confirmados no país.

A China intensificou as medidas de isolamento, controle e prevenção para impedir a propagação da epidemia do coronavírus, que provocou uma “situação grave”, nas palavras do presidente chinês Xi Jinping. “Se mantivermos nossa confiança, trabalhando em cooperação com os estudos científicos de prevenção e seus respectivos tratamentos, aliados às políticas combativas, seremos, com certeza, capazes de vencer essa batalha”, disse o presidente.

Restrições de tráfego em Wuhan, o epicentro da epidemia, alerta máximo em Hong Kong, verificações sistemáticas nos transportes de norte a sul: a China luta para conter o vírus. A partir da próxima segunda-feira, as agências de turismo estarão proibidas de vender pacotes turísticos a grupos, anunciou a emissora estatal chinesa CCTV. Mas este continua se expandindo e já está presente em quatro continentes.

A Europa registrou seus três primeiros casos na sexta-feira (24), em três pessoas que vivem na França e que estiveram recentemente em Wuhan. A Austrália também confirmou quatro casos neste sábado, todos em pessoas que acabaram de voltar da China. Na Ásia, vários países registraram casos e nos Estados Unidos um segundo foi confirmado na sexta.

O estudo dos primeiros casos confirmados mostra que a taxa de mortalidade do vírus, da família do coronavírus, chamado de 2019-nCoV, é pequena. A taxa “é, até o momento, de menos de 5%”, explicou o professor Yazdan Yazdanpanah, especialista francês membro da Organização Mundial de Saúde (OMS), que atendeu pacientes na França. “De forma geral, os pacientes (afetados pelo vírus) apresentam um quadro menos grave do que os que têm SRAS”, infecção que, por sua vez, apresentava taxa de mortalidade de 9,5%, explicou o especialista.

 

Fonte: Foto: Hector Retamal / AFP / CP, AFP, Correio do Povo

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