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Arma em punho, sirene ligada e o uso de força em casos extremos. Com o lema servir e proteger, os policiais são preparados para enfrentar todos os tipos de situações. No entanto, quando encontra uma criança desprotegida, percebe que o atendimento precisa ser mais humano, unindo razão com o coração.
Neste final de semana, 23 e 24 de julho foi realizado a Festa do Colono na Santa Auta e os policias da Força Tática da Brigada Militar estiveram acompanhando o evento. Uma cena chamou a atenção de todos, quando um menino ficou com medo de se aproximar dos policiais.
O Tenente Moreira conversou com o menino e contou a ele um pouco sobre o seu trabalho e a importância do policial para a segurança de todos. Após a conversa, o policial procurou o menino no segundo dia do evento e o presenteou com um carrinho. O gesto do Tenente sensibilizou a todos.
“É muito importante que os pais expliquem o trabalho da polícia para os seus filhos” citou o Tenente.


É bastante comum que no processo de educar os filhos, pais e mães usem de alegorias como ‘monstros’ para evitar que a criança vá a algum lugar, ou sugerindo machucados mais sérios para que os pequenos não subam em lugares altos, ou que parem com brincadeiras que possam machucar. Utilizar de ameaças e medo é culturalmente aceito – muito por ser algo passado entre as gerações -, mas pode ter efeito negativo na hora de instruir.
Dentre essas prática, uma bem utilizada por algumas famílias é usar a polícia para que a criança faça algo ou deixe de fazer. No caso desse tipo de ameaças utilizando a polícia, o problema está na abordagem pela mentira. Onde a criança pode estar em uma situação de perigo e deixará de pedir ajuda aos profissionais.
O aspecto negativo das ameaças acontece porque, em geral, os responsáveis podem pensar que as crianças não têm consciência do ambiente onde estão. “Os pequenos têm emoções, sentimentos, e percebem o que acontece em volta. Sendo assim, o melhor caminho é sempre conversar utilizando a verdade”, explica a psicopedagoga Evelise Portilho, em uma entrevista a Gazeta do Povo.
“É tudo questão de como se fala. A mesma informação pode ser passada, mas de forma mais amigável e sem medo”, completa.
Fonte: Foto: Eduardo Costa/ Clic Camaquã