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Professor indiciado por 14 estupros abusava de alunos durante entrega de lições, diz delegada

Homem prestou depoimento na tarde desta terça-feira (10), em Campo Grande. — Foto: AlyssonMaruyama/TVMorena

Um professor de inglês, de 36 anos, preso nessa terça-feira (10), por abusar de 14 alunos de uma escola municipal em Campo Grande, aproveitava o momento da entrega de lições para abusar sexualmente das crianças em umas escola municipal de Campo Grande, informou a delegada do caso, Anne Karine Trevisan. O suspeito nega as acusações.

De acordo com as informações da Polícia Civil, além dos 14 casos já indiciados, o suspeito deve responder por outros dois casos, denunciados pelos pais das vítimas ainda no ano passado.

Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (11), a delegada Anne Karine Trevisan revelou que as 14 crianças vítimas do professor foram ouvidas em depoimento especial, ou seja, com ajuda de psicólogas e em um ambiente leve, para sentirem confiança em contar o que viveram. Todos confirmaram.

As outras duas crianças, ainda serão ouvidas, mas para a delegada, não há dúvidas de que os crimes aconteceram.

Entenda o caso

O primeiro caso registrado foi no dia 16 de novembro de 2022. Segundo a delegada, todas as vítimas são meninos, com idades entre 4 e 11 anos, e eram alunos do suspeito da pré-escola ao 5º ano.

“Esses abusos aconteciam no momento em que as crianças iam até a mesa dele levar as atividades, ele colocava essas crianças sentadas no colo e passava a mão nelas. Há episódios de que ele compartilhava internet com essas crianças, uma forma de persuadi-los, dava balas, doces, teve uma situação em que ele deu um presente para uma das vítimas”, informou a delegada.

O professor, no entanto, nega. Depois de preso, ele prestou depoimento por três horas e meia, mas não confessou os abusos. Para a delegada, ele confirmou apenas que conhecia todas as vítimas e que de fato deu aulas para elas, mas nunca passou a mão nelas.

“Nós não temos dúvidas nenhuma de que ele praticava esses abusos. Como? No momento em que essas crianças iam levar as atividades para ele corrigir, ele colocava as crianças no colo dele, atrás da mesa, e era quando ele passava a mão nelas”, reforçou a delegada.

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