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Protocolado pedido de CPI mista para investigar fraudes no INSS

Um novo capítulo se inicia no combate às fraudes no INSS. Nesta segunda-feira (12), parlamentares protocolaram o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar irregularidades nos descontos aplicados às folhas de pagamento de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social.

O pedido foi apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos) e pela deputada Coronel Fernanda (PL). Ambas reuniram 36 assinaturas de senadores e 223 de deputados federais. Assim, superaram o número mínimo necessário, que exige o apoio de pelo menos 27 senadores e 171 deputados.

A instalação da CPMI ainda depende da leitura do pedido durante uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Quando isso ocorrer, a comissão poderá iniciar oficialmente seus trabalhos.

Irregularidades já somam R$ 6,3 milhões

De acordo com o documento protocolado, investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelaram um esquema de descontos ilegais entre os anos de 2019 e 2024. Segundo os órgãos, valores eram retirados diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas sem qualquer autorização.

Esses descontos irregulares teriam gerado prejuízos de pelo menos R$ 6,3 milhões. Ainda conforme o texto, a maioria das vítimas é composta por idosos, grupo que costuma ser mais vulnerável a esse tipo de prática abusiva.

Além disso, o pedido destaca que é urgente corrigir as falhas no sistema. Investigar os responsáveis e aprimorar os mecanismos de controle do INSS são passos fundamentais para evitar novos casos de fraude.

Objetivo é recuperar a confiança no INSS

As autoras do pedido enfatizam a importância de restaurar a confiança da população no sistema previdenciário. Segundo elas, a resposta firme do Congresso é essencial para demonstrar que o Estado não tolera a corrupção.

A senadora Damares e a deputada Coronel Fernanda afirmam que a apuração dos fatos deve garantir não apenas a responsabilização dos envolvidos, mas também a criação de medidas preventivas.

Como será a CPI mista

Caso a CPMI seja instalada, ela será composta por 15 senadores e 15 deputados titulares, com igual número de suplentes. O prazo inicial para os trabalhos será de 180 dias. Durante esse período, os parlamentares poderão convocar testemunhas, requisitar documentos e conduzir diligências.

As despesas estimadas com o funcionamento da comissão giram em torno de R$ 200 mil.

Fonte:Pablo Bierhals ,Clic Camaquã

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