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PSDB e PDT articulam federação para eleições de 2026

Lideranças nacionais do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Partido Democrático Trabalhista (PDT) estiveram reunidas na última semana, em Fortaleza, com objetivo de articular a formação de uma federação entre os partidos, visando disputas para a mesa diretora do Congresso em 2025 e nas eleições de 2026.

Historicamente, PDT e PSDB não costumam ser aliados a nível nacional, mas segundo o atual presidente dos tucanos, ex-governador de Goiás, Marconi Perillo, as conversas estão em “nível avançado”. Ele falou para CNN sobre a reunião, que contou com as presenças do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB).

Segundo informações do colunista Pedro Venceslau, o assunto também foi tratado com o presidente nacional dos trabalhistas, André Figueiredo, e o ministro Carlos Lupi (PDT) teria dado aval às conversas.

Também há intenção de atrair o Podemos para federação. Entretanto, qualquer decisão só deve ser confirmada após as eleições municipais que ocorrem ainda neste ano.

Atualmente, PSDB compõe federação com o Cidadania, desde 2022.

O que é uma federação?

Instituída pelo Congresso Nacional na Reforma Eleitoral de 2021, conforme a Lei nº 14.208/2021, a reunião de partidos em federações foi criada com o objetivo de permitir às legendas atuarem de forma unificada em todo o país. Funciona como um teste para uma eventual fusão ou incorporação de legendas.

As federações partidárias podem ter candidatas e candidatos tanto nas eleições majoritárias (cargos de presidente da República, governador de estado, senador e prefeito) quanto nos pleitos proporcionais (cargos de deputado federal, deputado estadual ou distrital – no caso, do Distrito Federal – e vereador).

As federações criadas funcionam como uma única agremiação partidária e podem apoiar qualquer candidato ou candidata, desde que permaneçam assim durante todo o mandato. Isso significa que elas devem vigorar por, no mínimo, quatro anos.

Fonte: Foto: Divulgação/CNN, Pablo Bierhals, Redação/Clic Camaquã

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