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RIO GRANDE DO SUL “Todo Dia a Mesma Noite”: série sobre a Boate Kiss estreia no Netflix

Prestes a completar dez anos da tragédia da “Boate Kiss”, em Santa Maria, a série “Todo Dia a Mesma Noite” estreou nesta quarta-feira (25) na Netflix. A obra é uma ficção baseada no livro de mesmo nome da jornalista Daniela Arbex.

O seriado acompanha quatro famílias cujos filhos morreram durante o incêndio e que também participam de uma associação criada pelos parentes das vítimas. Thelmo Fernandes, Debora Lamm, Paulo Gorgulho, Raquel Karro, Bianca Byington e Leonardo Medeiros dão vida a esses pais que, desejosos de justiça, se unem para preservar a memória de seus filhos e manter viva a lembrança da tragédia a fim de que ela não se repita. Todos eles são baseados em personagens reais.

Boate Kiss 

O incêndio na Boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 636. A tragédia ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013.

Por volta das 2h30min, durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, a segunda banda a se apresentar na noite, um sinalizador de uso externo foi utilizado pelo vocalista da banda. O sinalizador soltou faíscas que atingiram o teto da boate, incendiando a espuma de isolamento acústico. Os integrantes da banda e um segurança tentaram apagar as chamas com água e extintores, mas não obtiveram sucesso. Em cerca de três minutos, uma fumaça espessa se espalhou por toda a boate.

No início do incêndio, não teve comunicação entre os seguranças que estavam no palco e os seguranças que estavam na saída da boate. Esses, então, não permitiram inicialmente que as pessoas saíssem pela única porta do local, por acreditarem tratar-se de uma briga.

A casa funcionava através do pagamento das comandas de consumo na saída, o que levou os seguranças a também pensarem que as pessoas estavam tentando sair sem pagar. Muitas vítimas forçaram a saída pelas portas dos banheiros, confundindo-as com portas de emergência que dessem para a rua.

10 anos depois 

O julgamento da Boate Kiss se tornou o mais longo da história do Rio Grande do Sul. Transmitido e acompanhado ao vivo pelo site do Tribunal de Justiça do Estado, o júri que condenou quatro pessoas foi anulado em agosto do ano passado. O julgamento foi comandando pelo Juiz Orlando Faccini Neto.

Para os desembargadores, o julgamento não respeitou o direito de defesa dos acusados, por questões processuais, como a realização de mais de um sorteio para a formação do júri popular. O caso aguarda agora uma nova análise da denúncia feita pela Promotoria. No entanto, o caso segue sem solução.

Veja o trailer oficial

Fonte: Foto: Reprodução, Redação O Sul 

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