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A safra de tabaco 2024/2025 no Sul do Brasil fechou em 719.891 toneladas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (22) pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O volume representa um crescimento de 41,7% em relação à safra passada, confirmando a recuperação do setor após um ciclo marcado por dificuldades climáticas.
Em novembro de 2024, a Afubra havia estimado uma produção de 696.435 toneladas. No entanto, o resultado final superou a previsão em 3,4%, reforçando a força do cultivo na região.
De acordo com o presidente da Afubra, Marcilio Drescher, o aumento da produção se deve a três fatores principais:
Assim, a combinação de maior área plantada com produtividade estabilizada garantiu o aumento expressivo no volume.
A produção de tabaco segue concentrada em três estados do Sul. Cada um apresentou desempenho positivo e participação relevante na safra 2024/2025.
Apesar do clima favorável, os produtores gaúchos enfrentaram queda média de 14,5% no preço por quilo, que fechou em R$ 20,45.
O número de famílias produtoras aumentou 4% no estado. Porém, o preço médio pago caiu 11,6%, finalizando em R$ 20,32 por quilo.
No Paraná, o preço médio por quilo foi de R$ 19,83, uma queda de 10,8% em comparação à safra anterior.
A receita bruta da safra 2024/2025 chegou a R$ 14,57 bilhões, um crescimento de 23,7% sobre o ciclo anterior. O resultado reforça a importância econômica do tabaco para milhares de famílias do Sul do Brasil.
Além disso, o tabaco se consolidou como alternativa para agricultores que reduziram o plantio de grãos, equilibrando renda em um cenário de preços menos atrativos no mercado agrícola.
A estimativa inicial da próxima safra será apresentada em novembro. Segundo a Afubra, já há indícios de aumento na área plantada, o que gera preocupação quanto ao equilíbrio entre oferta e demanda.
O presidente da entidade alerta também para os impactos do chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos sobre o tabaco brasileiro, o que pode afetar a rentabilidade futura.
Fonte:Clic Camaquã