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Santa Catarina registra nove mortes e uma pessoa desaparecida após passagem do ciclone

Subiu para dez o número de mortos por ciclone extratropical, conhecido como ciclone bomba, que atingiu estados da região sul do país. No Rio Grande do Sul, um homem foi soterrado em Nova Prata na noite de terça-feira e, em Santa Catarina, o fenômeno provocou nove mortes até o final da manhã desta quarta-feira. Uma pessoa segue desaparecida em Brusque.

Até o momento, as mortes em Santa Catarina foram de uma idosa em Chapecó, um homem em Santo Amaro da Imperatriz, três óbitos em Tijucas, um homem, de 59 anos, em Ilhota, um homem, de 73 anos, em Rio dos Cedros, uma vítima em Governador Celso Ramos e uma mulher em Itaiópolis.

O Corpo de Bombeiros segue com as buscas em Brusque para tentar encontrar a pessoa desaparecida e trabalha para atender a população após o evento climático que assolou o Estado. Segundo os órgãos estaduais, estão envolvidos mais de mil bombeiros militares, empregadas 380 viaturas, duas forças-tarefa e um cão de busca para atender mais de 1,6 mil ocorrências.

O governo do Estado informou no final da manhã que o ciclone extratropical que atingiu Santa Catarina segue ativo, mas já se encontra em alto mar. Apesar disso, ainda há possibilidade de rajadas de vento ao longo do dia, em especial na região Sul de Santa Catarina, nas áreas litorâneas e no Planalto Serrano.

“Temos também a chegada de uma massa de ar frio, o que provoca instabilidades ao longo da região mais próxima ao Rio Grande do Sul. Teremos rajadas de vento ao longo do dia, porém a situação vai se estabilizando a partir desta quinta-feira”, diz o meteorologista Clovis Corrêa, do Centro de Informações de Recursos Ambientas e Hidrometeorológico do Estado (Epagri/Ciram).

Ainda segundo o órgão, as rajadas de vento nesta quarta-feira podem atingir, ocasionalmente, até os 80 km/h.

Morte em Nova Prata no Rio Grande do Sul

Em relação à morte registrada em Nova Prata, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, informou, por meio de nota, que não poderia afirmar que “o deslizamento se deu em decorrência da chuva, mas que essa condição climática favorece a instabilidade do solo”. “Agora teremos de aguardar a perícia para confirmar a influência da condição climática no momento da ocorrência, que acabou tragicamente levando a óbito um trabalhador da construção civil”, afirmou o órgão.

No Paraná e no Rio Grande do Sul, a ventania e o temporal provocaram danos em diversos prédios. Em Santa Catarina, a formação com ventos que chegaram a 120km/h atingiu o Estado na terça-feira.

Estragos no Paraná

As fortes chuvas também chegaram ao Paraná, atingindo entre outras cidades, a capital do Estado, Curitiba, e municípios próximos. Até 19h de terça-feira, a prefeitura de Curitiba registrou 406 solicitações de ocorrências com quedas de árvores ou galhos, em vias públicas e terrenos particulares. No entanto, muitas chamadas foram para um mesmo endereço.

“Enquanto estiver chovendo, a orientação da Defesa Civil é que se evite sair de casa. Se a pessoa já estiver na rua, deve evitar se abrigar embaixo de árvores e de estruturas metálicas, estando a pé ou de carro. Redobre a atenção e reduza a velocidade”, diz boletim da Defesa Civil de Curitiba.

A Companhia Paranaense de Energia classificou os estragos como “pior evento climático da história da empresa”. No momento de pico, 875 mil moradias ficaram sem luz. No momento, ainda há 360 mil desligadas. A região Leste, que inclui Curitiba, região metropolitana e Litoral, foi uma das mais atingidas e chegou a 530 mil residências atingidas.

Fonte: Correio do Povo

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