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O desempenho recente da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 ligou o alerta na Canarinho comandada por Fernando Diniz. O treinador, que divide suas atenções com o Fluminense, atual campeão da Copa Libertadores da América, vem de três resultados negativos (empate contra a Venezuela e derrotas para Uruguai e Colômbia) e não consegue ser dominante no continente. Embora a situação atual não seja animadora para a torcida, a Seleção passou por turbulências antes de conquistar as Copas do Mundo de 1994 e 2002.
Em 1994, as Eliminatórias na América do Sul foram disputadas em dois grupos. O primeiro colocado estava garantido no Mundial disputado nos Estados Unidos, enquanto o segundo colocado disputaria a repescagem. Ao fim da terceira rodada, a Bolívia tinha seis pontos, o Equador quatro pontos, e o Brasil três.
Pressionado, o técnico Carlos Alberto Parreira quase pediu demissão durante a competição, mas a Seleção Brasileira contou com tropeços da Bolívia e do Equador, e terminou em primeiro lugar no Grupo B, com 17 pontos. As dificuldades foram esquecidas com uma campanha memorável na Copa do Mundo de 1994, com a dupla Romário e Bebeto decidindo os jogos que culminaram com o tetracampeonato.
Se nas Eliminatórias de 1994 o Brasil passou sufoco, o calvário foi ainda maior até o penta oito anos depois. O técnico Vanderlei Luxemburgo foi o escolhido para substituir Zagallo. Luxa conquistou a Copa América, mas não conseguiu o título da Copa das Confederações.
O desempenho irregular nas rodadas iniciais das Eliminatórias aliado ao fracasso nas Olimpíadas de Sidney, em 2000, deixaram a situação insustentável para Luxemburgo, que foi demitido antes da nona rodada das Eliminatórias. O auxiliar Candinho comandou o Brasil na vitória por 5 a 0 sobre a Venezuela, mas logo após a goleada a Seleção Brasileira anunciou Leão para o restante da competição.
O treinador fez quatro pontos em três jogos e caiu na Copa das Confederações, após derrota para a França. Com risco real de não disputar o Mundial de 2002, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escolheu Felipão para mudar o rumo do Brasil nas Eliminatórias. A Seleção precisaria vencer os últimos três confrontos para se garantir na Copa, e superou Chile, Bolívia e Venezuela, embalando para o pentacampeonato, que teve no trio Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo os grandes nomes daquele torneio.
Fonte: Foto: Thais Magalhães/CBF, Redação O Sul